quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Desejos e necessidade – Iniciando uma história


O seu desafio é criar uma história. E não ė tarefa fácil, mas se você vem mantendo o hábito de observar e estudar os comportamentos e a cultura ao seu redor, com certeza dará pra começar algo. Preste atenção nas necessidades humanas. Observe o esforço exercido por cada pessoa em metas. Veja como fazem para viver, seus sonhos, desejos e anseios. E, é claro, nesta pesquisa você vai descobrir que muitos buscam por mais amor, por superação, reconhecimento, segurança e prazer. Há um desejo de conquistar status por meio da habilidade ou sorte. Tem gente querendo aproveitar estas duas possibilidades, afinal, em alguns casos, não dá pra contar só com a sorte ou só com a habilidade – às vezes precisa-se das duas. Somada a elas é bem-vinda a força espiritual, do destino e até do cosmos conspirando a favor, pois, para patrocinar o caminho ao sucesso é preciso muito.
Se existe um objetivo, deve haver um desejo, forte, firme, e deve ser praticamente uma súplica de tão intensa a vontade chegar lá. E está aí a grande sacada da sua história, explorar as necessidades do seu personagem inspirando-se no resultado de sua observação. Seu protagonista só se tornará interessante dentro da sua história se houver uma ânsia, uma vontade de chegar a um local ou conquistar algo. E quais dificuldades vão impedir seu herói de alcançar as metas, salvar a donzela ou recuperar a fórmula mágica? Sua história precisa de conflito, de necessidade, de desejo. Quem ou o quê será o opositor de seu personagem determinará o quão difícil será para ele atingir o objetivo. O como ele está envolvido na história, de corpo apenas ou de alma também. O quanto ele está realmente e intensamente apaixonado? Se ele não estiver inspirado a ponto de manifestar paixão em suas atitudes, a audiência não se interessará por ele e se ele não desperta curiosidade será sem graça, chato.
Existe um potencial de boas histórias no seu bairro, na sua rua, nos locais que você trafega. Com paciência e disciplina, é possível descobri-las, explorá-las e desenvolver uma narrativa a partir deste olhar. Se a observação ainda não é sensível, é possível sensibilizá-la com treino, com prática.
No mundo existem pessoas perdedoras, fracassadas, derrotadas. Existem as vencedoras e também as quase vencedoras, as meio-termo e as nem lá nem cá, algumas no caminho da vitória talvez. E exatamente estas diversas pessoas em situações distintas gostam de assistir a personagens com as quais vão se identificar, se emocionar, rir ou chorar.
O expectador quer ver aquele protagonista que sofre superando as intempéries da vida. Elas se iludem, têm a consciência de que se trata de uma ficção, mas esperam ver algo diferente, inédito, e quando a história é bem trabalhada, sentem-se participando da narrativa, dos acontecimentos mesmo quando sabem ser impossível tais fatos ocorrerem na vida real. A existência é feita de conflitos e dificuldades, de rotinas e chateações.
A arte entrega um olhar diferente. Escrever narrativa é praticar arte, é estimular a emoção, tirar o tédio, dar outra visão. A audiência quer ir além do seu dia a dia – boas narrativas as fazem viajar.
As histórias bem contadas têm o poder de inspirar.
O mundo está cheio de histórias esperando alguém ir lá e trabalhá-las.

Autor: J. Mauro de Oliveira (Professor do Curso Gratuito  de Cinema & TV na Ong ABENAF)

sábado, 3 de outubro de 2015

Como criar roteiros/ contar histórias - parte 1

Mais importante que a produção é a pré-produção.

Antes de tudo: escrever, pensar, repensar, pesquisar ou vice versa.

Escrever primeiro a sinopse, não como regra, mas como sugestão, ajuda a avaliar se a sua ideia é realmente boa, se o projeto é interessante, se valerá a pena investir tempo e dinheiro na obra.

Qual público você deseja atingir? Qual tema principal do curta ou documentário? A qual gênero pertencerá seu trabalho quando finalizado? Essas perguntas não podem faltar. Quem é o personagem principal? De onde veio? O que fez? O que faz? O que acontece com ele na estória? Qual o ponto de vista do seu personagem?

Seu público deve se sentir atraído e estimulado a entregar toda a atenção a sua criação.

Toda narrativa precisa de um personagem e é ele quem dá ritmo a história que você quer contar, por isso, deve-se tomar um cuidado todo especial com a criação dele. Seja num documentário ou curta-metragem o personagem principal precisa ganhar corpo e estrutura no campo das ideias, das pesquisas... Portanto, a opção de criar a biografia completa antes de iniciar o roteiro, daquele que ocupará a grande parte da estória, direta e indiretamente, é uma dica valiosa. 

Para alguns, a pesquisa de campo, é considerada a etapa mais interessante de todo o processo, devido a grande possibilidade de enriquecer e amadurecer o projeto.

Se sua obra irá abordar o tema "garotos em situação de rua", você precisa conversar com sociólogos envolvidos em trabalhos que atendam essas pessoas, pois especialistas trarão a condição de observar tudo com quase o mesmo panorama de visão deles o assunto. Fica a opção entrevistar quem já viveu ou vive nessas condições. A pesquisa de campo chega a ser necessária para que o trabalho saia do aspecto raso e artificial.

Se for fazer um documentário sobre "a dependência e o vício tecnológico da população nos dias atuais" será importante saber a opinião de psicólogos, psiquiatra e usuários que utilizam constantemente tecnologias em seu dia a dia.

O objetivo das pesquisas é o de juntar um farto material para que em cima dele o roteirista possa se debruçar, pensar e assim encontrar a sua estória num lugar que o olhar comum não conseguiu ver. 

Boas histórias dão trabalho, muito trabalho, mas é disso que a alma humana ânsia todos os dias: de um bom roteiro.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Saída "covardona" ou encarar

Assisti em várias parcelas e terminei essa tarde o filme A Escolha de Sofia. Vencedor de vários prêmios, entre eles o de melhor atriz para Meryl Streep como Sofia Zawistowski, a atriz implorou de joelhos para o diretor deixá-la participar da obra. O livro tinha sido um sucesso e agora iria ser filmado.

Filme intenso com temas fortes (Holocausto, Nazismo, Guerra) com mais de duas horas e vinte minutos de duração não é uma fita que prende facilmente se a pessoa não estiver interessada nesse tipo de drama.

O motivo de eu estar falando de uma obra cinematográfica de 1982 é simples: O tema que o filme aborda é atual. Venho ouvindo muitos sofrimentos de pessoas e sei que muitos, se não enfrentaram, talvez enfrentarão também a dor, uns num grau menor seja as perdas, as tristezas...

No filme existem oscilações, hora sofrimento, hora alívio, mas o primeiro com certeza é maior. Quando o auxílio chega parece que o preço é caro demais e a conta vem na sequencia. 

Sofia conhece uma pessoa que a salva de uma situação dramática e logo depois a pede em troca escolhas difíceis, doações complicadas, como por exemplo o namorado que se compadece de Sofia, a livra da morte, se envolve com ela, mas ele é um viciado em drogas, suplica, indiretamente, compreensão em troca, como se ela fosse obrigada a esquecer-se de si mesma para viver a vida dele. O pior de tudo é que parece que ela aceita essa condição. "Vou amenizar sua solidão, mas vou lhe dar minha insanidade que exigirá de ti dedicação total". 

Pessoas que se sentem culpadas parecem estar sempre condicionadas a aceitar tudo de ruim que os outros oferecem.

A medida que a vida/filme vai se revelando e a esperança de que algo melhorará, o "fator ser humano", tanto para o bem quanto para o mal; egoísmo, frieza, mentira, ou sensibilidade, doação e percepção entram em cena e surpresas boas e ruins ocorrem a partir daí.

Ser obrigado, no caso de Sofia, a escolher qual dos dois filhos deverá viver e o outro morrer não é uma decisão fácil a ser tomada.

Nossos dramas talvez não sejam tão complicados como o do filme, mas lembro de algo que me disseram uma vez: "Sei muito bem do meu sofrimento. Não quero superestimá-lo e nem menosprezá-lo. Quero aprender." No meio de um furacão conseguir manter essa sanidade é um desafio que poucos conseguem.

Terapia não é [só] para os loucos

Existem momentos que a força diminui e o risco constante de fazer coisas erradas achando que está acertando é grande. Para isso há profissionais nesse sentido que ajudam a olhar a situação como um todo. Conseguir ampliar a visão é uma grande vantagem. 

Escolher não ficar lamentando a torto e a direito a própria dor para todo mundo e escondê-la de quem tem a solução pode acabar em grande prejuízo, o contrário é um desafio que quando abraçado pode dar qualidade de vida.

Reynaldo Gianecchini faz terapia para aprender a dizer não
Renata Dominguez faz terapia para se desprender de personagens
Katy Perry começou a fazer terapia depois que se divorciou de Russel Brand

Todos possuem um potencial. Há pessoas que morrem sem terem aproveitado 10% daquilo que deveria ter feito e sido na vida devido problemas adquiridos no caminho. Estava indo bem e de repente entrou uma espécie de freio em sua jornada que a impediu de evoluir. Um acontecimento inesperado fez a vida diminuir a produtividade.

Há uma verdade que deve ser dita, existem pessoas que tem o dom de animar e estimular outras pessoas, algumas possuem diploma para executar atos inspiradores e a elas da-se o nome de professor, psicólogo, terapeuta, líder... Existem também os amigos, a qual servem como agentes catalisadores que marcam a vida do ser humano interessado em quebrar seu próprio limite.

Para quem não teme se abrir para esses especialistas em desfazer nó (e não se importam deles serem desconhecidos), vá em frente, busque-os, valerá a pena. 

Ao invés de uma saída covarde, encare!

Desejo escolhas pensadas, estudadas e bem avaliadas aos meus leitores. Lembrem-se, não baseiem suas decisões em mágoas apenas. Pensem na revolução do grão de mostarda.

Boa semana a todos.

domingo, 9 de março de 2014

Imagens do edifício mais alto do Brasil

O Edifício Mirante do Vale é o mais alto do país. Localizado na região central da cidade de São Paulo ele possui 51 andares, 170 metros de altura e é, a quase 50 anos, o edifício mais alto do país.


sábado, 3 de agosto de 2013

As mulheres são especialistas em amor e os homens em sexo?

A possibilidade de nos ver felizes numa relação amorosa é enorme e também o é na mesma proporção de nos frustrarmos. 

Já ouvi colegas, seja homem ou mulher, declarando-se decepcionados com a vida a dois. Antes de entrarem numa vida de casal, eles achavam que iam ter relação sexual todos os dias, elas acreditavam numa vida de puro romance. Com o passar do tempo o nível de tolerância vai caindo, um dos dois revela não estar disposto a fazer todos os caprichos do par, algum dos dois se sente dando mais e recebendo menos. Assim um clima de pouca parceria vai se estabelecendo. Aquele contrato invisível assinado por ambos parece perder a validade. As mudanças ocorrem até com os casais mais apaixonados e não importa a idade dos dois.

O problema não seria a expectativa exagerada com relação ao parceiro? Homem e mulher são iguais e diferentes ao mesmo tempo. Ambos sentem intenso desejo, mas não da mesma proporção que o outro. Os dois possuem vontades de se relacionarem, no entanto, as emoções e o erotismo são desiguais. Cada um quer e sonha com uma pessoa por perto para compartilhar seus anseios, porém, cada qual nutre expectativas de prazeres distintos.

A diferença entre homem e mulher se iguala, em alguns casos, a uma batalha, inimigos de um lado querendo conquistar a terra do oponente, utilizam artimanhas e habilidades próprias como armas de sedução para no próximo passo estar por cima da situação, e usar todos os tipos e meios para chegar a esse fim, vale tudo, despertar no outro o mesmo desejo que existe em si tem como objetivo atrair, cativar, dominar e depois usufruir do prazer de ter a outra pessoa.

Homens e mulheres não são inimigos nem objetos para saciar o desejo físico ou emocional alheio. Usar eles para fins afetivos é mais nobre para elas. Eles acham interessante tê-las para momentos eróticos. Repare: cada visão está de acordo com a necessidade de cada indivíduo.

Compreender a ciência das diferenças entre homem e mulher não é garantia de felicidade. Aliás, não existem receitas e nem certezas de uma relação plena para ambos os lados se agir dessa ou daquela forma.

Raciocinar é uma tarefa desafiadora, pois envolve questionamentos, pensamentos, argumentos, experimentos e cálculos. Usar o raciocínio para evoluir como indivíduo e como consequência levar qualidade à relação, é um processo necessário. Progredir, apesar de existir a necessidade de erros serem destacados, debatidos, pois sem vê-los é impossível repensar mudanças.

As mulheres são mesmo especialistas em amor e os homens em sexo? 
Aparentemente são. Isso quer dizer o que? Significa que todos os especialistas devem ter a mentalidade de que sempre devem se atualizar e aprender.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Dia dos namorados - A diferença entre a mulher e o homem

Enquanto ela pensa que o que poderá ocorrer entre ela e o amado serão momentos cheios de romantismo, misturado com a magia encantada das fadas cantarolando num universo de ritmos dançantes, coberto de uma nuvem de algodão com chuvas de cores espetaculares, somando-se a brisa fantástica e beleza infinita, sussurros de palavras poéticas, gestos inesquecíveis de carinhos, espírito apaixonado e instantes mais marcante que as melhores cenas cinematográficas, abraços e beijos instigantes... Ele, ao contrário dela, quer saber se aquela noite rolará sexo ou não.

domingo, 12 de maio de 2013

A difícil arte de amar não tem fim - Dizem elas.

Uma amiga me conta a separação que viveu recentemente, uma outra o início de uma paquera que pode progredir para uma intensa relação.

Uma delas descobre que o cara com que saía estava "pegando" outras mulheres também. Ela nem ligou, ou fingiu que não liga pois disse achar melhor estar mal acompanhada que só. Outra alegou "traquilidade", pois só tem tempo para os (dois) filhos. Se tivesse escolha não iria atrás de homens que apenas querem "comê-la" e sim de algo mais sério e duradouro. 

Uma contou-me estar vivendo um sonho encantado, apaixonante, era correspondida e ao mesmo tempo morria de medo, disse que irá terminar a relação, pois vê com estranheza e desconfiança  tudo estar perfeito demais sendo ele um homem bonito, sedutor e mostrar-se intensamente romântico, entregando-se demais à ela no pouco tempo que estão juntos. Jurava que ia acabar com aquilo. "Tem algo errado ai. Vou terminar". Disse ela.

Uma outra, recém separada busca fugir de namoros ou paqueras, segundo ela, a experiência vivida com um homem após a separação não foi interessante. "Em pouco tempo de relacionamento ele já queria saber com quem converso no trabalho, com quem conversei ao telefone. Quero sossego. Não vai rolar. Parei."

"Ah! Eu. Queria carinho apenas. Sem sacanagem nenhuma. Só carinho. Como? Nem sempre temos nossos desejos realizados. É verdade. Isso não se acha gratuitamente. Para receber precisamos oferecer. Tudo é uma troca? Oh! Mundo capitalista do car...!"

E ainda uma outra colega me falou estar com vontade de se vingar de uma pessoa por tê-la feito acreditar numa relação bela e duradoura e por essa mulher não ter cumprido nada do que a fez crer.

"Nunca amei e tenho medo de amar. Acho tudo tão confuso. O amor me parece assustador. Sinto medo de me entregar para uma pessoa e ela não valorizar os meus sentimentos. Existe uma expectativa em mim de viver algo diferente desse feio e negativo amor".

Flávio Gikovate, terapeuta, autor de mais de 30 livros em uma de suas palestras disse haver muitas pessoas ao começam uma paquera usam as mesmas estratégias e jogos de uma compra de um produto novo, querem seduzir o vendedor em busca de vantagens, demonstram interesse num momento e em outro falam que vão pensar. Tudo com o objetivo de conseguir algo a mais na negociação. 

Quando conto essa visão para minhas colegas, opinam que a mulher, o tempo todo é a que mais acredita no amor e se ilude mais quando esperam uma resposta dos homens nesse sentido. Elas afirmam buscar sempre um bem emocional e a garantia de uma relação duradoura.



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Pode passar a mão. Mas olha o respeito!

(Os novos comportamentos e o que realmente é falta de consideração para algumas pessoas nos tempos em que redes sociais, nova tecnologia e o contrato invisível que as pessoas assinam dando ao outro “certas liberdades”, mas cuidado, nem tudo é permitido. Uma breve crônica sobre as relações nos tempos modernos).

Foi uma paixão como qualquer outra. Rápida e sem rodeios. Foi mais que um curtir e compartilhar. Aconteceu como se uma pessoa tivesse postado algo que acreditava que todo mundo do planeta inteiro daria a maior importância e no fim das contas ninguém entendeu a mensagem e a ignorou, então uma pessoa resolveu discutir aquele assunto por ter entendido a expressão e por isso foi supervalorizada. Depois virou uma saudável discussão. O debate se prolongou a ponto de virar uma relação gostosa, bem além de teclas e monitor.

Enfim, relação real, cheia de trocas de informações, de KKK, fotos e memes. Tinha abraços intensos, beijos longos, olhares e suspiros com alto grau de emoção.

Havia também carinho. Combinaram que isso não poderia faltar, assim como não seria interessante ficar sem pegadas mais íntimas como língua no corpo, lábios no pescoço, mãos bobas nas coxas, nos seios e na bunda. Mas quando um deles pegou o celular do outro para ver o que tinha... Aí não deu! “Que falta de respeito!”
E a relação acabou.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Qual sonho de infância que você não realizou até hoje?



Perguntei para 12 pessoas nesse dia 12, dia das crianças, através do bate papo do facebook, qual o sonho infantil que elas não realizaram até hoje. Ninguém me deixou sem retorno. As respostas vieram de pessoas acima de 20 anos, ou seja, em suas infâncias (dez anos atrás aproximadamente, não existia o consumo de celulares e tablets como existe hoje. Seus sonhos e desejo de consumo eram outros? Quais eram então?

Anderson Nascimento: "Um puta carro. De uno para um mustang falta muito."

Karen Bordignon: "Morar em uma fazenda por causa da natureza e os animais que me encantam."

Bruno Sandrine: "Morar em Curitiba.Fui lá quando era criança com a minha irmã e fiquei fascinado pela cidade... Bonita, bem cuidada, bem verde, com muitos parques e pontos turísticos... Lembro que passei quase 1 semana sonhando com isso..."

Flávia Pontes: "Era ver meu pai chegar do trabalho em casa, pq meus pais se separaram quando eu tinha 3 anos."

Eduardo Souza: "Ganhar muito dinheiro. Não ter que trabalhar! Só curtir as coisas boas da vida! Simples assim!"

Elaine Silva: "Morar em um castelo".

Andrea Jorge: "Saltar de paraquedas!"

Van Martins: "Voar de balão."

Aline Kristine: "Uma bicicleta, todos da vila tinha e eu não, minha mae não quiz comprar pq uma vez quase me matei e hoje não comprei ainda pq não vejo necessidade."

Raquel dos Santos: "Entrar na nave da xuxa, ter o pirulito enorme que o chaves chupava e ganhar a Lu Patinadora (que hoje, usada, custa 135,00 no mercado livre). Eu ainda quero."

Gabriela Orrutia: (Coragem) "Tive uma infância privilegiada. Fiz tantas coisas. Só não tinha medo de água na praia, de resto eu tinha de tudo. Se eu pudesse voltava atrás e aproveitava mais."

Katia Gregoris Duarte: "Ir pra Disney."





segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Fantasia (poesia)


Viver a vida sem proteção
Sem qualquer tipo de segurança
Ou com freio mas não freando
Fantasia é chocolate e perigos
É gasoso é sólido é liquido
É álcool puro na sua bebida
Nosso copo transborda
Mas querer lixar definitivamente
Pra tentar extrair o áspero vilão
Isso sim que é tola fantasia
A dor de viver lateja e ri
Existir é angústia e realidade
Fantasia é fina é sem qualidade
Embriaga, mata as vezes ressuscita
Fantasia é sonho lixado demais
Jornada excessivamente lisa é pobreza
Sem atividade inspirando a jornada
Não passamos de simples fantasia
Tire a fantasia e germine ousadia
Viver a vida sem a tola ilusão
Viver sem pausar tanto, ir, rir, partir, vir
Ousar com amor, ação e realismo
Ah! Acho que essa é a minha fantasia
Mas fantasia é chocolate e perigos
Fantasia tem horas que é puro lixo
Certos lixos podem ser ricos
É explícito, escondido, guerra e conflito
Mas fantasia é chocolate e perigos
São outras coisas que não digo
Finjo que não vivo.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Consertos

Ela é (em mim) uma pilha energética
Pulsa música, me preenche, me ingressa
Desperta desabafos traduzidos
do mundo bélico à beleza aberta
Dos vícios mentirosos me liberta
Me solta de mim e dos outros
Rasga climas costurando clímax
Ela chove em mim
e eu dentro dela
Revirando estações
A primavera é sépala
O verão é efêmero
O inverno é contido
O outono desandante
Nela é intensa
É breve a hora eterna

Uma lei desconhecida a faz ser energia pura
No sistema nervoso cria excitação
A comunicação comum com ela é poesia
Quem ganha palpitação é a rotina
A pressa é devorada e os detalhes banquete
A fúria, a depressão, o vento, freiam
Pára o coração, dispara a ação, faz sim o não
Muda e  voz de poesia, poeta analfabeto
A beleza é dela e estou nela também em mim
Desertor do meu corpo volto para mais perto
Ela é minha entrega, meu próprio fim
Pantanal, floresta, cidade, caatinga, deserto

Sede maldita em mim liquída
Sente a engrenagem
E amando-a tanto
Deixo a porta aberta
Ela vai embora
Me quebro então
A aparelhagem chora
Me despedaço, ela volta
E me conserta.


sábado, 9 de junho de 2012

Descarrego Numa Central de Atendimento

Aviso: Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.

Numa central de tele-atendimento muito distante, há um telão onde se pode ver o tempo de atendimento de cada operador. Em frente a esse telão sempre há alguém fiscalizando as atividades dos operadores de telemarketing. Se o atendente demorar mais de 10 minutos numa ligação (atendimento normal dura 6 minutos em média), um supervisor terá que ir até essa pessoa e ver o motivo da demora. A pessoa podia estar enrolando ou enrolada, nesse caso a ação do supervisor é auxiliar.

Atendentes experientes, poucas vezes, passam do limite, a não ser que tenha o azar de pegar vários atendimentos que vão além de sua experiência forçando-o a demorar na linha com o cliente, mas isso é coisa rara de ocorrer com os veteranos.

Atendimentos problemáticos são apelidados de BO (boletim de ocorrência), bucha, encosto... a lista é grande.

Uma operadora experiente, numa certa noite, passou de 15 minutos. Um supervisor foi lá e a auxiliou para que não estourasse seu tempo limite, assim ela pôde ir para outro atendimento.

Noutra ligação a mesma operadora passou de 20 minutos. Novamente um supervisor foi acionado.
Teve então a terceira ligação problemática. Estouro de tempo novamente. Quando perceberam, ela já passava dos 35 minutos.

Azar? Dia ruim? Espíritos negativos? Que diabos ocorria com ela?

“Alguém vai lá ajudar pelamordedeus.”

Pediu um gerente e de imediato responderam:

“O supervisor tal já está lá auxiliando”.

O gerente retrucou:

“Então tira o supervisor de lá e manda um pai de santo poderoso ajudá-la, acho que isso vai resolver".

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Ela pode até ser gostosa, mas é proibido gritar isso?

Nessa 3º fui à feira do Cambuci no bairro de São Paulo com a faminta idéia de comprar ingredientes para fazer Moqueca de Peixe. Uma fuga da rotina.

Na capital paulista os feirantes não podem gritar mencionando as características de seus produtos afim de chamar a atenção da freguesia. Foi proibido isso a alguns anos.

Havia o já gasto: "Mulher bonita não paga, mas também não leva. Essa é gostosa, durinha e saborosa", diziam quando referiam-se a alguma fruta e ao mesmo tempo passava uma mulher que consideravam bonita.

Um outro feirante, nessa terça, disse, quando viu uma jovem se aproximar, o seguinte:

"Aqui é fiado, barato e entrego em casa".

Ela riu da frase, isso eu vi.

Em casa fiz a Moqueca.
Os cachorros nem comeram.
Também, não sobrou.

domingo, 15 de abril de 2012

Madrugada vitrola tocando um Blues

Essa semana me aconteceu duas coisas que preciso compratilhar.

Passei pela Sé (voltando do trabalho) e tirei essa foto (com medo de ser assaltado). 

Algo que eu não imaginava que aconteceria tão cedo comigo: clicar a Sé altas horas.






Segunda ocorrência:

descobri que eu entendia a parte de uma música incorretamente

"Na madrugada a vitrola tocando um blues / tocando B.B King sem parar...

Eu achava que a musica dizia: "Tocando de biquine sem parar..."

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Caco Barcellos me contou




sta e autor dos Livros: Rota 66 e Abusado, o dono do morrona Marta (ambos lhe deram o prêmio Jabuti), ele recebeu em 2003 e 2005 o prêmio de melhor correspondente, promovido pelo site Comunique-se. Foi taxista antes de se tornar repórter.

No vídeo a seguir, o jornalista conta um pouco de sua experiência durante uma palestra ministrada aos alunos de jornalismo. Aproveitem!








Segue o link que dá acesso ao áudio completo da palestra:

http://www.4shared.com/mp3/vPREy1gc/audiocacobarcelos04-04-12.html

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Conselhos errados é o que não falta

Na recente edição da revista Época os detalhes da morte do Osama Bin Laden nos faz pensar na luta que os Estados Unidos travou e nos gastos que teve em prol de um país seguro. Mas foi no ano passado que eu vi um título curioso na capa da Carta Capital sobre esse mesmo terrorista ter atingido seu objetivo: Enfraquecer os americanos. Vai  me dizer que vc não percebeu que muito do que aquele país vive hoje é também resultado das gastanças durante a guerra contra o terror?

Queria ver o Brasil investir ferozmente contra seu grande inimigo íntimo - lutar a favor de si mesmo: atacar a corrupção. Isso deve ser um exemplo a ser seguido e diferente dos americanos essa luta levará a resultados positivos. Disso não tenho dúvida.

Minha dúvida mesmo é sobre as escolhas que fazemos diante das opções que a vida exige que fazemos e com urgência. Parece dizer: Vai logo, corre, se não você fica pra traz.

Conselho errado é o que não falta e nem de pessoas que chegam a conclusões desequilibradas. Se tem uma coisa que cada dia mais tem insistido comigo é sobre a verdade que não deve ser ignorada, a cada dia tenho percebido que o nosso mundo, país, cidade e bairro precisa de pessoas que questionem, debatem, critiquem e elogiem. Sem exageros, é claro. Quanto mais vivo a criatura for e melhor proveito tirar das oportunidades, melhor estará, mas isso é todo santo dia. Sem dessistir jamais, seja na diversão, no trabalho...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Quem age sem pensar acaba em prejuízo

Pense bem antes de concluir um julgamento


Não posso acreditar em tudo que me contam, afinal, eu não estava presente quando o fato ocorreu, mesmo se eu estivesse eu precisaria de uma visão ampla para poder julgar  melhor as coisas.

A busca pela verdade.
"Uma vida sem reflexão não merece ser vivida." dizia Sócrates. Não merece, nem é verdadeiramente vivida, digo eu! Porque afinal se não pensarmos por nós próprios estaremos apenas a viver por procuração, a viver a nossa vida pelas reflexões que outros tiveram, ou afirmaram ter tido por nós.

Questionar e  duvidar não é o mesmo que achar que atitudes alheias ou até mesmo o mundo é desonesto ou falso. Indagar em busca de respostas claras, é se recusar a crer na primeira impressão, é não aceitar a mais fácil idéia sem pensar, é evitar agir por impulso, é recusar o pensamento/sentimento mais fácil.

Método científico é uma forma de investigação da natureza.  Para isso, não leva em consideração superstições ou sentimentos religiosos, mas a lógica e a observação sistemática dos fenômenos estudados.

Precisamos ter um pouco de olhar crítico, isso não significa que devemos ver só o lado ruim das coisas e sim que é importante abrir mais os olhos e não acreditar que podemos julgar tudo achando que sabemos plenamente das coisas.

Nem tudo que parece é. A verdade tem várias maneiras de ser exposta.  Há quem omite detalhes por vários motivos e isso muda muita coisa.

Existe uma grande possibilidade de estarmos enganado mesmo quando temos uma grande porcentagem de certeza. Por isso que noventa e nove não é cem.

sábado, 12 de novembro de 2011

Dicas de profissionais (Minhas anotações)

Faltava compartilhar algumas falas de Jose Roberto Sadek, Roteirista e Sec. Adjunto de Cultura cuja palestra sobre Digitalização X Roteiros: novos conceitos que ocorreu na Faculdade uninove:

"As pessoas acham que quando sabem bastante não precisam fazer pesquisa.

Pesquisar sempre é bom. As coisas mudam. Tudo dá trabalho. Nada é fácil. Esforço é sempre necessário até para quem é gênio.

Não confie em qualquer fonte. Wikpédia não á uma fonte confiável. Tome cuidado para não escrever ou falar besteiras por aí fazendo consultas rasas.

O cara pra ser roteirista tem que escrever bem. Algumas pessoas escrevem bem mas são péssimos roteiristas. Eu leio muitos roteiros, muitos mesmo, a coisa que mais faço é ler roteiros."

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Lado negativo e lado positivo

Crítica e elogio são duas coisas perigosas para quem as recebe. Necessita-se de uma avaliação atenciosa para não ser prejudicado com uma ou com a outra. A verdade é que podemos e devemos melhorar sempre. A competição tá ai e quem acha que só vai receber elogios por ter tido uma boa ideia, será criticado por não ter evoluído. Idéias, ações, iniciativas de ontem se tornarão velhas daqui a pouco, basta alguém pegar sua criação e melhorá-la.

Amorim Jr., especialista na ação e desenvolvimento
de projetos especiais de comunicação audiovisual
online durante palestra na Uninove Memorial 

Se um especialista, um profissional da área te crítica ou te elogia, parabéns, você chamou a atenção de alguma forma e causou uma reação importante, mas não pare por aí, competir é uma realidade. Busque estar sempre um passo à frente.

Ah se a existência fosse uma eterno barzinho, de afagos à egos, apertos de mãos, paqueras, piadas, fofocas... Mas não é. Há gente que chega ao fim do ano sem ter aprendido 10% do que a vida ofereceu. Fez um monte de atividades em defesa da diversão, mas produziu/descobriu/expandiu pouco seu mundo intelectualmente e se continuar pensando da mesma maneira evoluirá pouco até o resto de sua passagem por esse mundo.
Marco Aurélio, editor e produtor do programa CQC

Como agem os profissionais? como eles enfrentam e vencem as dificuldades? Uma coisa é certa: dedicação e foco são características de pessoas de sucesso. Não existe dinheiro fácil no mundo. É preciso ser honesto. Insistir sempre. Pessoas bem sucedidas são pessoas que buscam soluções e nunca ignoram os problemas.


Hoje aproveitei o que os palestrantes Amorim Jr. (Repórter de TV e diretor de conteúdo do portal webcomTV), Marco Aurélio, João Mesquita e Gabriel (roteirista, editor e produtor do programa CQC) tinham a oferecer. Valeu a pena.


Após as palestras, almocei com Juliana Alves e Renato Cavalcante (Júlio da Gaita - o cara gosta desse apelido) e discutimos os assuntos: críticas e elogios. No final citei a frase, cujo autor não me recordo: "As pessoas só vão pisar em você, se você se deitar". Ser criticado e ser elogiado faz  bem, mas é preciso ser maduro para não se iludir com o elogio e nem se abater com a crítica.


João Mesquita, editor e produtor do programa CQC











Gabriel, editor e produtor do programa CQC







Professores do curso de jornaliamo: Mércia e Pedro
Professor de jornalismo: Flávio

domingo, 23 de outubro de 2011

A única certeza que tenho é que as coisas mudam

O que vai acontecer com os maus educados, com os ladrões que estão livres, com a economia que vai bem, com quem é honesto?

Se tudo vai continuar como está, não sei.

O honesto vai agir contra suas crenças?

O paciente vai perder a calma e explodirá?

Quem era ranziza pode se tornar bem humorado. Verdade! E vice-versa! Ou cada uma dessas pessoas ficarão melhores ou piores, tudo é possível.

Um amigo meu me disse que um execelente funcionário nesses últimos dias só tem causado decepções. Mudou!

Outro contou-me que a namorada era uma maravilha antes de se casarem, mas ela mudou demais depois que foram morar juntos.

Uma esposa reclamou pra uma colega no metrô que achava que o marido ia mudar depois que casassem, mas não, ele está distante e dedicado demais ao trabalho, continua pior. Não mudou.

Estudantes acham que depois que se formam a vida se torna mais fácil. Auto-engano?

Uma colega de trabalho, solteiríssima, não parecia ter sorte nas relações que tentava a um bom tempo (comum ouvir isso das colegas solteiras), contudo, em 4 meses sua vida foi mudando. Semana que vem ela vai embora pra Espanha morar com seu novo amor que conheceu no Facebook. Ele veio visitá-la, apaixonaram-se mais ainda e agora vão morar juntos lá do outro lado do aceano. Puxa!

Uma outra colega ia casar. Cresceu com o rapaz, conheciam-se desde pequenos, frequentavam a mesma igreja. Eu perguntava todo dia pra ela: "quanto falta pra subir ao altar?"  Até sugeri pra registrar-mos tudo num diário, ela achou interessante, mas ninguém tinha tempo pra contar as correrias, as expectativas, os planos... Mas fazíamos uma contagem regressiva. No entanto, uma semana atrás ela veio até mim e disse: "Não vou me casar mais, tá tudo acabado e sem chances de reconciliação."

Mudanças que queremos e não queremos, acontecem sempre. Isso eu tenho certeza.

Qual a pior mudança que uma pessoa enfrenta?

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Samantha (Bruna Surfistinha é passado)

Hoje entrei no blog da Samantha (ex-mulher do atual marido de Raquel Pacheco - Bruna Surfistinha).


Sobre a Bruna Surfistinha ela disse: "Não concordar com algumas atitudes dela, com relação ao seu passado, não significa que eu a odeio ou que ainda guardo mágoas. Ela era uma menina jovem que não entendia seu presente e resultou numa série de situações."


Sobre ela mesma: "Eu amadureci muito, dividi minhas experiência no livro Depois do Escorpião , me casei novamente e hoje ainda que depois de 6 anos, minha visão de mundo mudou muito, minha visão de relacionamentos mudou mais ainda. Se eu evolui, todos podem evoluir!



O que eu disse à ela: Não entro sempre em seu blog, mas posso dizer que estive aqui umas dez vezes, e o que me deixou feliz hoje foi ler o que vc escreveu sobre superação. Tenho mais de 30 anos, nunca casei, mas convivo com muitas mulheres e é bom perceber que o que escreveu é algo que deveria acontecer com todos nós: Evoluir. Parabéns pela nova fase. Que sua vida possa inspirar de forma positiva a vida de muitas pessoas. Vale a pena viver, caminhar com o corpo e olhos para a frente, as vezes pro lado também... mas o que passou já era. Evolução é isso!

domingo, 25 de setembro de 2011

Não queremos perder e, isso atrapalha

Às vezes parece que nossas experiências caminham do fim para o começo. De trás pra frente.  Quando éramos ingênuos ríamos à toa. Não havia preocupações, pensamentos profundos nem sentimentos intensos, muito menos reflexões demoradas. Não tínhamos pressa em aproveitar e havia tanto tempo para brincar e viver.
Hoje, a competição tá ai. Precisamos ser bons no que fazemos. Precisamos ser "espertos". Sérios nas ações. Quando rimos, achamos que essas risadas são mais maduras. Sentimos-nos mais inteligentes porque o mundo assim exige. Pensamos na nossa maturidade como algo que nos dá firmeza, confundimos teimosia com insistência. Somos melhores, temos visões diferentes, às vezes somos mal humorados e ranzinzas. Fomos bobos demais por rir de qualquer coisa, até dos assuntos sérios? Hoje buscamos um bom motivo para dar gargalhadas à toa.

Errar e reconhecer desacertos e aprender com eles funciona, as vezes parece que é o mesmo que mostrar pequenez. Estamos e ficamos diferentes a cada passo que damos.

Momentos bons nunca vão voltar, quando tentamos agarrá-los para torná-los eterno nos frustramos. O sentimento intenso se renova. Nada se repete. Aquela idéia nunca mais será a mesma. Todo prazer corre o risco de não ser ao todo aproveitado quando se tenta repetí-lo emocionalmente. Mudamos. Tornamo-nos outro. Por causa disso chegamos a novas conclusões. Abandonar idéias e agarrar outras faz parte da experiência. Uma pessoa, em movimento, vive mais, também quando pensa, questiona, busca outros pontos de vista.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Aproveite e tire vantagens

Vale uma passagem bíbllica: "Aproveitai as oportunidades."

Desde segunda dessa semana participo de um evento promovido pelo Exército Brasileiro.

Inspirador. Essa é a palavra mais rica que posso usar para definir as horas investidas alí.
Por que inspirador?
Vários profissionais contando suas histórias, nada fáceis. No entanto, cheias de realidade e conquistas.

Cito alguns: Carlos Nascimento (Jornalista do SBT), Sandra Annenberg (jornalista da Globo), Hans Donner (Designer da Globo) e Marcelo Rezende (jornalista da Record).

Ninguém vence só por sorte, ou só por simpatia... É preciso preparo para quando a oportunidade vir você ter capacidade de tirar o melhor da situação.

"Aproveitai as oportunidades".

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Depois que você lê certas obras nunca mais é o mesmo

Alguns livros fascinam, parecem nos arrebatar, levando-nos a uma experiência sem volta. Depois que você lê certas obras nunca mais é o mesmo.

Onde trabalho, numa central de Call Center, noventa e cinco por cento dos funcionários é do sexo feminino,  sempre há espaço para conversas sobre comportamentos e livros.

Certo dia uma colega me pediu um livro emprestado. Fui até ela pensando no assunto, concluí que nunca havíamos conversado sobre quais tipos de leituras ela mais gostava.



- Que tipo de exemplar lhe interessa? perguntei-lhe.

- Tem algum aí fácil pra me emprestar? pediu ela sem responder a pergunta.
- Tenho sim. Mas qual tipo de livro você quer?
- Ah! Qualquer um. É pra eu colocar embaixo do meu teclado para servir de apoio, ele está meio penso.