domingo, 12 de maio de 2013

A difícil arte de amar não tem fim - Dizem elas.

Uma amiga me conta a separação que viveu recentemente, uma outra o início de uma paquera que pode progredir para uma intensa relação.

Uma delas descobre que o cara com que saía estava "pegando" outras mulheres também. Ela nem ligou, ou fingiu que não liga pois disse achar melhor estar mal acompanhada que só. Outra alegou "traquilidade", pois só tem tempo para os (dois) filhos. Se tivesse escolha não iria atrás de homens que apenas querem "comê-la" e sim de algo mais sério e duradouro. 

Uma contou-me estar vivendo um sonho encantado, apaixonante, era correspondida e ao mesmo tempo morria de medo, disse que irá terminar a relação, pois vê com estranheza e desconfiança  tudo estar perfeito demais sendo ele um homem bonito, sedutor e mostrar-se intensamente romântico, entregando-se demais à ela no pouco tempo que estão juntos. Jurava que ia acabar com aquilo. "Tem algo errado ai. Vou terminar". Disse ela.

Uma outra, recém separada busca fugir de namoros ou paqueras, segundo ela, a experiência vivida com um homem após a separação não foi interessante. "Em pouco tempo de relacionamento ele já queria saber com quem converso no trabalho, com quem conversei ao telefone. Quero sossego. Não vai rolar. Parei."

"Ah! Eu. Queria carinho apenas. Sem sacanagem nenhuma. Só carinho. Como? Nem sempre temos nossos desejos realizados. É verdade. Isso não se acha gratuitamente. Para receber precisamos oferecer. Tudo é uma troca? Oh! Mundo capitalista do car...!"

E ainda uma outra colega me falou estar com vontade de se vingar de uma pessoa por tê-la feito acreditar numa relação bela e duradoura e por essa mulher não ter cumprido nada do que a fez crer.

"Nunca amei e tenho medo de amar. Acho tudo tão confuso. O amor me parece assustador. Sinto medo de me entregar para uma pessoa e ela não valorizar os meus sentimentos. Existe uma expectativa em mim de viver algo diferente desse feio e negativo amor".

Flávio Gikovate, terapeuta, autor de mais de 30 livros em uma de suas palestras disse haver muitas pessoas ao começam uma paquera usam as mesmas estratégias e jogos de uma compra de um produto novo, querem seduzir o vendedor em busca de vantagens, demonstram interesse num momento e em outro falam que vão pensar. Tudo com o objetivo de conseguir algo a mais na negociação. 

Quando conto essa visão para minhas colegas, opinam que a mulher, o tempo todo é a que mais acredita no amor e se ilude mais quando esperam uma resposta dos homens nesse sentido. Elas afirmam buscar sempre um bem emocional e a garantia de uma relação duradoura.



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